quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

os meios, os fins... não necessariamente nesta ordem.


Por algumas horas eu acabo perdendo o controle e resgatando você, minhas mãos esfriam mas o coração aquece... recordar é a unica é a ultima opção, outra uma tentativa frustrante de materializar você.
Escovo os dentes com força, tento tirar a o gosto amargo das memórias da minha boca, consigo... Por sentir o sangue depois do corte na gengiva... Tentei virar uma, duas, três páginas... 
Mas isso nunca funcionaria, eu tenho um livro inteiro escrito sobre você, posso virar quantas páginas eu quiser... não acaba.
"Me queira, me ame, seja o meu amor, me queira pelo resto dos teus dias, agora!" É tudo estupidez!

Eu só aceito a condição de ter você só pra mim! Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir...

Vou deletando histórias inteiras à medida em que vou escrevendo outras estrofes, é mais fácil. No fim das contas eu sempre soube quem tinha mais coragem, sempre fui uma parte teórica em toda sua prática, ou seria você a parte prática de toda minha teoria? 

Tanto faz, são os meios da história. E sim, os fins os justificam! Por isso estamos aqui resgatando o tempo que perdemos um com o outro, mas de repente eu só quero aquele colchão de anos atrás jogado no chão do teu quarto, entre lençóis, aroma, melodia e cabelo... São os trechos de música que ainda não posso ouvir me trazem aqui sempre pra pensar em você, eu me sinto segura entre essas linhas e esse monte de textos que se repetem todos os dias... 

Vai ver é isso, foi apenas uma demonstração do que eu nunca poderia sentir, do que eu nunca poderia ter... Mas andar nessa montanha-russa já se tornou sem graça... ora feliz, ora triste. Mas vai passar, sempre passa e um dia eu nem vou lembrar... Eu acho.



MachoGirl.

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